Nossos planos pretendiam nos levar mais longe hoje. Mas o jeito foi dar uma volta no bairro. A greve dos transportes tem previsão de acabar somente na tarde de sábado. Torcemos que sim, pois os quarteirões aqui são bem grandes e "zum Fuss" ( a pé) no frio que está, a gente não tem como ir longe.
Mas indo por um trajeto diferente do bom e velho "caminho da roça" topamos com uma estátua bem interessante diante de uma igreja. Era um paraquedista, homenageando os seus colegas mortos na Primeira Guerra Mundial. Um pouco mais adiante, entramos num cemitério sereno, habitado por gatos gorduchos.
Lá estão sepultadas vítimas da II Guerra Mundial. Muitas delas não se sabe a data de morte, ou mesmo o nome, como na lápide abaixo. No meio de tantas coisas empolgantes que vimos aqui, as vezes nos esquecemos do que já aconteceu neste país, nas mesmas ruas onde pisamos. É uma sensação muito estranha... Afinal, nem faz tanto tempo assim.
Um comentário:
Gosto dos contrastes. Gosto do fato de você mostrar desde os aspectos mais bacanas, como o cinema mudo com música ao vivo, até os mais corriqueiros, como a programação da tv, e, principalmente, essas coisas sem explicação, esses ecos, fantasmas , sei lá como chamar, desses eventos que fogem à nossa compreensão.
Bacana.
Abraço, Zé.
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